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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dia da Secretária, São Jerônimo, do Tradutor, da Bíblia. E do Ari...

A secretária da redação, minha querida amiga Nora Elza já ganhou perfumes e flores. Dezenas de abraços, também. Ela merece. Aguenta todas as malas, dá um tranco nos estressados e faz milagres para resolver os problemas de uma agenda de trabalho ultra-instável.

No município de São Jerônimo é feriado - dia do Santo Padroeiro, afinal. Eu não sabia, mas hoje é também o dia da Bíblia! É a palavra Dele. Puxa vida! Também celebramos neste 30 de setembro, o trabalho do tradutor! Parabéns tradutores. Mesmo aqueles que colocam expressões esquisitas nos filmes americanos como, por exemplo, "Estou de olho naquela pequena..."

Nunca ouvi alguém fora da telinha da tevê chamar qualquer mulher de "pequena".
De qualquer maneira parabéns! E obrigado aos muitos amigos, que diante da grandiosidade dos homenageados do dia, lembraram deste humilde blogueiro e o saudaram pelos 58 anos de vida. Credo!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Confirmado: Paul McCartney se apresentará em Porto Alegre

Foto: site da Up and Coming tour

Agora é oficial, não tem mais choro nem vela. A turnê Up and Coming de Paul McCartney estará em Porto Alegre, dia 7 de novembro, um domingo, no Estádio Beira-Rio. A notícia foi confirmada pelo Clic RBS e já estou pensando de onde  tirar a grana para os ingressos. Será que eles aceitam Visa? Sim, porque a filharada é fã do parceiro de John Lennon. Também estão confirmados shows em São Paulo (21 e 22) e Buenos Aires (10 e 11). O repertório desta temporada é muito bom - inclui canções da fase com os Beatles, depois com o grupo Wings e a recente carreira solo.  Imperdível!

Clapton, um ex-deus faz música celestial

Na juventude ele era aclamado God (Deus), pelos fãs. Mais do que virtuosismo, Eric Clapton colocava sentimento em seus acordes e solos e assim, transformava as apresentações com sua banda, Cream, em místicas celebrações ao amor. Não esqueçam, eram os anos 60! O problema é que ao sentir-se um ser supremo, Clapton acreditou não ter limites e abusou da sorte. Drogas, bebida e amores complicados (tomou a mulher do amigo George Harrison). Tantos excessos cobraram seus preço. O ex-deus pagou o preço e ao comprar um outro bilhete (Another Ticket)e  retomou a carreira artística e a vida pessoal, desta vez mais centrado. 

Agora lança este álbum que me soa intimista, macio, para ouvidos que buscam a experiência de um deus transformado em gente. A capa do álbum mostra um sujeito que não tem medo de expor as marcas do tempo. a música é suave, pop com pitadas de blues - com emoção e vigor juvenil. Tem participações de artistas consagrados como Sheryl Crow, JJ Cale, Allen Toussaint (Dr John), Wynton Marsalis, Derek Trucks, Trombone Shorty, Jim Keltner entre outros. 

O Giba Jasper indicou, eu conferi e embora não seja crítico musical, aprovei. Algumas canções se destacam como When Somebody Things You Are Wonderful (Quando alguém pensa que você é maravilhoso). Tudo a ver!  

terça-feira, 28 de setembro de 2010

McCartney nem chegou e já tem briga entre fãs

No site, nem Sampa ou POA estão agendados

Virou polêmica entre beatlemaníacos a vinda de sir Paul McCartney ao Brasil. Na menhã desta terça-feira (28) fui conferir novidades no portal http://www.thebeatles.com.br/ . Alimentado por um grupo de beatlemaníacos muito bem informados, eles sempre tem notícia e dicas precisas sobre o mundo pop dos anos 60 e 70. Eu queria saber se Porto Alegre está realmente fora.

E pelo que foi postado lá, nem as datas em São Paulo estão confirmadas. Segundo o site, que buscou informações junto ao fundador do fã-clube Revolution, o paulista Marco Antônio Mallagoli, a coisa não está totalmente fechada. Ele diz que falta assinar o contrato e assim, é um risco afirmar-se que Macca se apresentará no Morumbi, nos dias 21 e 22 de novembro. E recomenda que se confira o sempre bem atualizado site do ídolo  "Lá não tem nada sobre o Brasil na agenda de show", garante.

Inconformados, visitantes do portal criticam a postura do fã. Dizem que está frustrado por não ter sido ele a dar a informação, e o apelidam de “Malla”. Outros o acusam de querer faturar com a paixão pelos Beatles. “Como vive de excursões pra levar fãs pra assistir Paul no exterior pra ele não é vantagem nenhuma este anúncio...”, insinua uma visitante do site. Baixaria, gente. Cadê o paz e amor beatlemaníaco? Em outras palavras, insinuam que o cara é um fã picareta.  

Assim, caros freqüentadores do verdadeiramente pacífico blog Concriar, a única coisa certa nesta questão  sobre a possível vinda de McCartney ao Brasil é que eu e meu amigo Giba Jasper, vimos o ex-beatle no Shopping Rua da Praia. E estava com jeito de quem adoraria cantar em Porto Alegre.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Porto Alegre não tem con(s)erto: McCartney só no corredor aéreo

Desta vez passou bem próximo. O gaúcho Dody Sirena, empresário de Roberto Carlos e tantos outros astros, envolvido com os shows de Paul McCartney no Brasil ainda não confirmou, mas minha filha já leu em jornais on line que o ex-beatle vai concentrar seus espetáculos em São Paulo, no Murumbi.

Desculpem o trocadilho, mas Porto Alegre não tem conserto mesmo. Quando o espetáculo é grande, a capital volta a ser a mesma província esquecida do extremo sul do país. Macca cruzará o céu dos gaúchos ao partir de Buenos Aires – onde deverá apresentar-se na primeira quinzena de novembro -, a caminho de Sampa. E nós, outra vez obrigados a financiar passagens aéreas além de ingressos.

sábado, 25 de setembro de 2010

Mulher passa a mão na bunda de homem

De plantão no sábado, decidi almoçar no shopping Iguatemi de Porto Alegre. Conservador, ainda curto o charme do lugar que acolheu - lá no início - uma loja da Sandiz, lembram? E estava eu ali próximo ao relógio, quando a cena me chamou atenção. Jornalista é pródigo em perceber movimentos que escapam da rotina. Ela bem bonita em seu jeans deliciosamente justo, seguiu o sujeito com os olhos. Fera na caça. Meio-dia. Todos famintos. Trocaram olhares. Ele percebeu que era seguido. Entrou na loja - procurava um tênis ou qualquer artigo esportivo - mas a mulher, seguiu adiante.

Eu já considerava o momento perdido quando percebo que ela retorna. Com os olhos azuis claríssimos, busca o macho concentrado, naquele exato momento, nos modelos de tênis com suspensão, amortecedores variados de impacto, etc. Ela, em sua despojada elegância aproxima-se da vitrine. Ele não percebe ao sair - sem ter comprado nada -, que ela o segue.

Ousada, pouco interessada na gente que circulava por ai, lança a mão de unhas bem feitas na bunda de sua vítima. Um toque macio, rápido e preciso. Sem a vulgaridade do ato quando praticado por homens. Os olhos da moça tinham alegria de criança arteira a roubar um doce. O rosto assustado daquele homem a transformar-se - lentamente - em um sorriso conivente, salvou a tarde.

Seguiram praticamente um ao lado do outro e imagino que a esta hora, se os deuses marotos do amor estão de bom-humor, devem te-los incentivado a divertirem-se da melhor maneira possível. Daquela maneira. Morram de inveja!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O sempre lindo entardecer às margens do Guaíba

Eu me criei de frente para o Guaíba. Em minha primeira infância, vivia em um imenso casarão nos altos da Luiz de Camões, no bairro Partenon. Tinha um balanço – daqueles de corda amarrados a um tronco de árvore – de um onde eu me encantava com as cores do céu, da água e com os navios que chegavam ao Porto. 

Quando retornei ao Menino Deus, bairro onde nasci, não cansava de admirar a beleza do sol que se punha pintando de um vermelho bem quente o calçamento recém feito da rua Costa, onde morava. No verão, a turma costumava ir em grupo pescar lambaris e nadar na praia que, na época, era chamada de rio e não também não tinha poluição.

Hoje o Guaíba é oficialmente um lago, na minha adolescência fora estuário. Não importa. Eu o guardo na memória e assim, preservo aquele cheiro gostoso de água cristalina além de sua grandiosidade e beleza. A maravilhosa foto de Lívia Auler, capta a partir de outro ângulo, um momento igualmente fantástico do Guaíba, às margens agora de uma cidade com mais cimento e poluição. Mas sem perder a majestade, torna tudo mais bonito e humano.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Quando elas querem uma aventura - Parte III


Na semana passada, meu amigo ainda tentava escapar da sócia apaixonada, lembram? O marido dela, ingenuamente, solicitara para que a levasse ao litoral – afinal, como vocês lembram, além dos negócios são amigos em família. A possibilidade de dividir o mesmo espaço com ela e a esposa, gelou o sangue no primeiro momento e o ferveu logo a seguir. “Não vais perder essa chance, não é?” cobrou ela por telefone. E lembrou que permanecera um dia inteiro na estética só para cortar cabelo, fazer unhas e depilar-se. “Estou macia e cheirosa”, cochichou.

“Combinei reunião, no sábado, para decidir sobre o material de divulgação da nova linha de roçadeiras”, respondeu. Mas uma mulher decidida, não se entrega: “Eu sei que brincavas comigo, mas eu levei a sério. Estás fugindo hoje, te pego amanhã”, sentenciou. Imediatamente ele lembrou daquele sorriso debochado e tremeu. Pior, em casa, a situação não estava muito boa. Havia discutido com a mulher, sempre aquelas chatas questões domésticas.

A esposa, ele via toda manhã maquiar-se para o trabalho e sair com uma elegância discreta e cheirosa e, ao final da tarde, chegar cansada, doida para despojar-se das roupas. Calçava um chinelo velho, vestia aquele abrigo desbotado e os seios bonitos, escondia com qualquer camiseta das tantas que ele ganhava em feiras rurais. A sócia repetia a rotina da esposa, com certeza. Mas conviviam em horário comercial. Nos últimos dias, abusava dos trajes provocantes, fendas em saias e blusas, calças justas e perfumes devastadores. É uma competição desigual, reconheceu. Os casais se transformam em espantalhos quando retornam ao lar, ou seja, afastam o desejo em nome do estresse cotidiano.

Quinta-feira passada, não teve como evitar uma carona à sócia que, evidentemente, avançou nas investidas. O trânsito doido de São Paulo foi cenário de mãos naquilo, beijinhos úmidos no pescoço de um homem tenso de uma maneira que ela constatou, diretamente, sem pudores. “Desculpa, mas eu estava louca para beijar, agarrar e sabe lá mais o que. E aí escolhes o caminho mais engarrafado. Azar teu, cansei de ficar no seco, só na expectativa”, resmungou, dona da situação e totalmente indiferente aos veículos mais altos - especialmente ônibus lotados - que poderiam perceber a movimentação descontrolada através dos vidros protegidos por filmes escuros.

No semáforo (estamos em São Paulo) vermelho, ela aproveitou que ele virara-se para comentar sabe-se lá o que e lascou um beijo do tipo invasivo, que sufoca mas não rouba o ar, pelo contrário oxigena o sangue, acelera o coração e imobiliza todas as defesas. Foi interrompido pelo som estritende das buzinas e pela mão marota da sócia que o impedia de engatar qualquer marcha naquela situação. Deu partida pensando em uma rota alternativa para qualquer lugar. Sem veículos, buzinas, gente neurótica ou compromissos formais. “Dobra ali, conheço um outro caminho”, disse ela. E para onde foram, eu conto na semana que vem.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Meu post mais lido está no clube de mulheres

Este blog tem um campeão de acessos. Em abril do ano passado, postei o relato de uma senhora casada que apaixonou-se por um modelo, em uma festa só para mulheres e desde então, mensalmente, este texto recebe quase uma centena de visitas. No mesmo dia de sua postagem e nos posteriores, foram quase uma dezena de e-mails perguntando se eu tinha o endereço de algum clube desta natureza em Porto Alegre, cidade onde teria acontecido a festa descrita no post.

Amigas que já foram a despedidas de solteira, confessam que o ambiente geralmente é brega e os dançarinos gays enrustidos. Mas a atitude voyer - espiar o tabu que rebola a sua frente - lambuzado com óleo de amendoas "Paixão",  é o que seduz a maioria. Depois, voltam para casa onde as aguardam seus parceiros com os cheiros do cotidiano.

OBS:  a história de sedução entre dois colegas de trabalho, está a mil! Aguardem que nas próximas horas postarei novidades. A coisa está esquentando!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Verdureiros emo, quem diria?

Após um fartão de gauchismo farroupilha, na terça-feira nublada, cara feia de peão e prenda nenhum botar defeito, estava eu a caminho do trabalho quando, defronte a um mercadinho próximo a minha casa, vi dois jovens que desgarregavam caixas de verduras e frutas de uma velha Kombi. Tudo muito normal, não estivessem rigidamente trajados à moda "emo", ou seja, jeans femininos justos, lenços coloridos, cabelos naquele estilo lambido, a cobrir os olhos. Como seu morador da zona rural da região metropolitana, a cena é insólita.

Sem medo do peso, os rapazes mantinham o padrão emo core - ar de quem comeu e não gostou, ouvindo uma música de guitarras pesadas, vocal dramático e letras simplórias de amor. Minha mulher percebeu que, apesar do trabalho braçal, estavam maquiados como para uma festa, às 6h45min! Brilho nos lábios, rímel nos olhos e aquele caminhar delicado - sensível - como denominam os meninos e meninas desta tribo sexualmente flexível.

A mercadoria, pelo que pude perceber entre xuxus, alfaces e bananas,  era colorida e fresca. Muito fresca. Sem câmera fotográfica, não pude fotografar a dupla que, segundo meu colega Celso Fabiano, por vocação e cultura, "adora verdura".

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Quando elas querem uma aventura - Parte II

Se você não leu a primeira parte, clique aqui

A viagem foi tranquila. Ambos concentrados na extensa agenda do cliente e material para divulgar à imprensa. Durante o evento, ela o procurou duas vezes, mas discutiram apenas assuntos profissionais. Aliviado, achou que compreendera que eram muito amigos, além de colegas e sócios. Uma aventura estragaria tudo. Ao final do dia, durante o jantar, cercados de colegas, não trocaram sequer um olhar. Quando se dirigiu ao buffet de sobremesas para servir-se de um prosaico pudim de leite, não percebeu que ela aproxima-se e discreta, colocava em seu bolso um pequeno pacote. “Estou subindo e te espero lá. Não vá me decepcionar”, sussurrou.

Estavam hospedados no mesmo andar. Entre o pânico e a vontade de atender o pedido, optou por uma ducha quente, relaxar e dormir. “Sai, tentação!” Não saiu, retornou com toda força, exigia a presença dele. “Abriu o pacote?” perguntou ela, ao telefone. Conferiu o bolso do terno e lá estava, em delicada embalagem, uma diminuta calcinha vermelha. “Gostou da cor? É a única que eu trouxe. Você precisa me devolver. Já!”

O efeito tranqüilizador do banho quente sumiu. Tudo o que pensava era como resistir àquela pressão. Lembrou dos filhos, da possibilidade de uma sociedade que lhe garantia tão bem o sustento em uma vida tipicamente classe média, ser prejudicada por uma experiência inconseqüente. Ao mesmo tempo, a sócia detalhava o que programara para a noite deles. "Estamos longe de casa. Ninguém vai saber de nada", sugeria, transformada em um monolito a empurrá-lo. “Ela me jogou contra a parede”. E para azar dele, a parede era macia, perfumada, quente como o sol da primavera que não queima e faz arder lá no fundo das vontades reprimidas, o calor gostoso da aventura.

Foi sob esse efeito devastador que me ligou na terça-feira. “E agora, o que eu faço?” Conselho bom é aquele que não verbalizamos. E lhe disse que não poderia assumir tal responsabilidade. Afirmei que os leitores de meu blog haviam opinado. Flávio Dutra, queria nomes, "Deus me livre!". Outro repetiu o velho adágio, “Água morro abaixo, fogo morro acima e mulher quando quer dar, ninguém segura,” e uma amiga, também jornalista, Anamaria Bessil sugeriu a ele aceitar a proposta: “Uma vez só, para sentir o sabor, sem machucar ninguém, que mal tem?”

Procurei ser o mais realista possível. Tudo é uma questão de consciência e momento. Apenas ele pode decidir sobre o que é mais importante de ver preservado neste tipo de jogo. Abrir a porta e viver algumas horas de prazer a dois, ou continuar diante da tevê e dormir sem realizar a fantasia da colega. Ainda não sei qual decisão tomou. Não tive coragem de ligar. O marido da sócia - inocentemente, antes desta cena, ligara para meu amigo perguntando se iria à praia com a família. Em caso positivo, queria que dessem uma carona à esposa, já que precisava viajar a trabalho. Imaginem só: ele, a esposa e a sócia juntos na praia. Ou isso acaba em conto erótico - daqueles com muita ação e pouco roteiro - ou vai para a página policial.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Eu vi Paul McCartney na Rua da Praia

Agora estou convencido: Macca virá a Porto Alegre

De repente, o Gilberto Jasper, me cutuca forte: "Olha ali, na mesa bem a nossa frente. É o Paul McCartney!" Às 12h45min de quarta-feira, na cafeteria do Shopping Rua da Praia, nos deparávamos com o próprio ex-beatle. As mesmas feições, o jeito de falar e gesticular. Só podia ser ele, incógnito em Porto Alegre. Segundo informou o jornal Zero Hora, uma equipe de precursoria do roqueiro inglês esteve na Capital vistoriando os estádios Beira-Rio e Olímpico.

Quem sabe não seria o próprio, disfarçado de profissional liberal, a provar um autêntico expresso goumet gaudério? Tranquilo, após terminar o café, em bom português, Sir McCartney despediu-se de seu acompanhante, não sem antes entregar um cartão de visitas. Se restava alguma dúvida a respeito de um show do parceiro de John Lennon, George Harrison e Ringo Starr, no Rio Grande do Sul, em minha opinião, estas se esgotaram.

Delírio meu? Acho que delirantes foram aqueles malucos que afirmaram, lá nos anos 70, que o ex-beatle havia morrido e um sósia andava por aí. Ele está mais vivo do que nunca. Opa! Seria então o sósia?

Sem energia, não dá!

Alguns quilos de carnes descongelando. Caldos, legumes a murchar na geladeira. Água aos pingos, para economizar. Sim, eu sou um dos 15 mil clientes da CEEE que após o vendaval ficou entregue às trevas. Iluminação apenas de velas decorativas que uso para acender os olhos lindos de minha mulher, em jantares românticos. Não existe love story quando tudo começa a cheirar mal na cozinha. A irritação toma conta do ambiente e, aos tropeções, vamos amontoando panelas, copos que não podemos lavar.

Pior, eu sou morador da zona rural, ou seja, se na manhã desta quinta-feira a burguesia da Moinhos de Vento ainda estava em apuros, tenho até medo do que vai ser deste blogueiro campestre, lá nos grotões de Eldorado do Sul.

Reconheço minha dependência: Luz, quero luz!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Clã Jasper celebra os 15 anos do herdeiro Henrique

Olhem a pinta do jovem varão

Este blog tem um grande incentivador – mais do que isso – um dedicado pauteiro, revisor e atento crítico – meu amigo Gilberto Jasper. Hoje é um dia especial para este atento colega e irmão jornalista, pois seu caçula, Henrique, está a completar 15 aninhos e, como vocês podem conferir na foto acima, o guri segue direitinho os passos do pai: com muita elegancia e boa pinta (herança, é claro, de dona Carmen), para os que não o conhecem pessoalmente, adianto que é de personalidade forte, do tipo que tem sempre resposta para tudo, aos moldes de vocês sabem quem... 

Henrique, para que tudo continue assim, cada vez melhor, basta seguir os passos de teus pais, Gilberto e Carmen exemplos de amor e extrema dedicação à família. É o melhor que este velho amigo pode desejar neste dia tão importante para ti e para todos que te estimam.  

Parabéns Henrique!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Los Paraguas de Buenos Aires

Entre tantas magníficas canções de Astor Piazolla, compostas em parceria com o letrista Horacio Ferrer, lembrei a linda "Los Paraguas de Buenos Aires" - influenciado, é claro - pelos dias chuvosos que enfrentamos neste inverno úmido. A cena tem lá suas diferenças. Estamos em Porto Alegre, charmosa metrópole emergente, onde dançam  guarda-chuvas contrabandeados da China. Nada chique! Sem bandoneón, os assisto transformarem-se em peças encharcadas, retorcidas ao vento. As pessoas contrariadas, a ensaiar coreografias exdrúxulas nas ruas, abandonam em lixeiras, ou  calçadas, os esqueletos de fino arame e alumínio que pouco, ou quase nada, os protejera, criando improváveis tapetes entre o preto e colorido das sombrinhas de vó. (Por cinco pilas, não poderiam algo muito melhor mesmo...)

A letra da canção de Piazolla, interpretada por Amelita Baltar (à epoca, casada com o compositor), é esta:
"Está lloviendo en Buenos Aires, llueve
 Y en los que vuelven a sus casas pienso
 Y en la función de los teatritos pobres
 Y en los fruteros que a las rubias besan
Pensando en quienes ni paraguas tienen

Siento que el mío para arriba tira
“No ha sido el viento si no hay viento”, digo
Cuando de pronto mi paraguas vuela
“No ha sido el viento si no hay viento”, digo
 Cuando de pronto mi paraguas vuela Vuela...

Y cruza lluvias de hace mucho tiempo
La que al final mojó tu cara triste
La que alegró el primer abrazo nuestro
La que llovió sin conocernos antes
Y desandamos tanta lluvia, tantas
Que el agua esta recién nacida, vamos

Que está lloviendo para arriba, llueve
Y con los dos nuestro paraguas sube
Que está lloviendo para arriba, llueve
Y con los dos nuestro paraguas sube
Sube... A tanta altura va querido mío

Camino de un desaforado cielo
Donde la lluvia a sus orillas tiene
Y está el principio de los días claros
Tan alta el agua nos disuelve juntos

Y nos convierte en uno solo uno
Y solo uno para siempre, siempre
En uno solo, solo, solo, pienso
Y solo uno para siempre, siempre

En uno solo, solo, solo, pienso Pienso...
Pienso en quien vuelve hacia su casa
Y en la alegría del frutero

Y en fin, lloviendo en Buenos Aires sigue
Yo no he traido ni paraguas, llueve

Y en fin, lloviendo en Buenos Aires sigue
Yo no he traido ni paraguas, llueve Llueve..."

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Quando elas querem uma aventura – Parte I

"Quando a mulher ciente da beleza encara a natureza e vira iemanjá,
seduz o coração do homem com a tentação do seu Olhar de Mangá" Erasmo Carlos, CD Rock and Roll

Semana passada, na correria da Expointer, em Esteio, ainda precisei agir como conselheiro sentimental de um colega jornalista, radicado a muito tempo em São Paulo. Ele atua como assessor de imprensa em empresas ligadas ao setor rural junto a uma sócia. Atendem muitos clientes, mantendo uma relação extremamente profissional e de grande confiança, como deve ser toda sociedade. Ela é casada, ele também o que facilita seguidas reuniões famíliares em churrascadas domingueiras. Só que nos últimos meses, ela passara a vestir-se com roupas mais justas. A usar perfumes caros e a consultar se lhe agradava o novo visual.

Sem dar-se conta do que acontecia no íntimo da sócia, brincava que estava bonita  e que o maridão se cuidasse. Ela respondia com olhares de "pidona" e insinuações muito diferentes da antes discreta e séria colega. Foi abaixo de chuva, logo após a abertura dos portões do Parque Assis Brasil enquanto almoçam para definir pautas e agenda que a conversa definiu seu novo rumo. À queima roupa, ela disse que amava o marido, adorava a vida com os filhos, mas fantasiava uma aventura com o sócio, amigo e parceiro de confidências domésticas.

Ele aproveitou o som alto da música ao vivo da churrascaria Casa do Gaúcho e com as mãos trêmulas, sinalizou que não conseguia ouvir nada. Levantou rápido da mesa, atendeu a uma ligação imaginária ao celular e diante das três esferas símbolo da Feira, desconversou. Ela não se intimou e voltou ao tema: “Não pretendo abandonar meu marido. Está tudo bem em casa, mas me sinto profundamente atraída por você. Será só prazer e vai acontecer aqui.”, sentenciou.

Garanto a vocês que este colega não tem pinta de galã. É um sujeito educado, que se veste bem e não tem o hábito de sair por aí jogando charme nas mulheres. Portanto, surpreendeu-se. E lá no fundo de seu íntimo, viu brotar o macho conquistador dos tempos de solteiro. Considerou a possibilidade desta relação paralela. “Que tal? Só uma vez? Ela me disse coisas que mexeram comigo, afinal”, relatou. Mas ao mesmo tempo a realidade e a maldita culpa bateram: a vida com a esposa é muito boa, estão felizes, se curtem etc.

Da tentação na Expointer, ele escapou. Mas na semana que vem os dois viajam outra vez. As feiras da primavera começam no setor rural. Quer minha opinião. O que devo recomendar a este bravo jornalista? O arrepio de uma paixão escondida, cheia de riscos, ou o porto seguro da vida doméstica? A razão como funciona em uma hora de tamanha tentação? Especialmente quando a mulher é quem seduz? Ou não existe tentação alguma e ambos são dois sem-vergonhas dispostos a tudo para a satisfação dos mais baixos instintos?
 
No domingo, conversaremos pelo MSN, os próximos dias serão decisivos. O que vocês acham, será o fim da sociedade? Ele deve ceder, ou vai segurar as pontas?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Rescaldos de uma Expointer abaixo de chuva

Foto: Itamar Aguiar (outro grande campeão que brilhou em Esteio)

Bem que eu tentei, mas não consegui atualizar este blog durante a Expointer. A coordenação de imprensa em um evento onde existe quase 1500 jornalistas credenciados, exige extrema dedicação. Sugestões de pautas, dicas, atendimento a pequenas crises entre profissionais, questões técnicas no atendimento a uma turma que, muitas vezes, chega ao Parque Assis Brasil, em Esteio, sem saber bem o que está acontecendo. Querem "cases", dicas para boas matérias. Agradeço a minha versátil equipe de profissionais: a competente e charmosa infografista Gabriella, os fotógrafos Vanderlei, bom de imagem e de papo, Olga, que acompanhou pautas de gabinete e fotografou dezenas de eventos em todos os cantos do Parque.Enquanto isso, o veterano das objetivas,Vilmar, liderava nas fotos essenciais para o "book" dos grandes campeões.

A experiência da tia Lorena em edição, orientou as nossas repórteres em verdadeiras aulas de jornalismo. Com passagens em jornais da antiga Caldas Júnior, Zero Hora e JC, a nossa atenta Lorena só se atrapalhava um pouco diante dos códigos e tiques nervosos da editoração de um site, mas não desanimou. A equipe que foi literalmente a campo, contou com Bruna - sempre com todos os contatos, agilizou números e de quebra produziu cases bacanas, Fabiana - nosso grande reforço internacional, enviada diretamente de Dublin-Irlanda, para os pavilhões de Esteio, Lucy (in the sky with diamonds), atuou exclusivamente aos sábados e domingos e Adriana Ferras, estreando em Expointer, aprendeu tudo sobre os julgamentos de ovinos e suínos, especialmente.

A Emater nos cedeu Teresinha Vilk - que administrou com paciência de Jó,  a área de credenciamento e  Helena Boucinha, colega de talento e personalidade forte, atuando na redação e ainda colaborando com a coordenadora de imprensa da Seappa, Clarice Giorgi, no atendimento às demandas do secretário Gilmar Tietböhl (de sobrenome complicado e atitude totalmente descomplicada, sempre disponível e atencioso com a imprensa).

No rádio o Rezen, mais uma vez se mostrou autoridade na administração das cabines de rádio. Até entrevista deu (e tenho medo do que deve ter dito aos colegas radialistas). Na administração de crises, na recepção, estavam os meus irmãos e parceiros de várias feiras, Paulo Delfino e a Nora Elsa, sem eles eu não me atreveria a assumir tamanha bronca. Filtravam os "malas" na porta, não deixavam faltar nada aos jornalistas e observavam tudo o que não poderiamos acompanhar lá da redação.

Infelizmente foi uma Expointer de raro sol e muita chuva e lama. Mesmo assim, apresentou excelente nível técnico, recorde em negócios, o que nos facilitou o trabalho de divulgação. As empresas expositoras, especialmente do setor de maquinário estavam muito atentas à Central de Imprensa e isso nos permitiu divulgar mais eventos, especialmente através do site http://www.expointer.rs.gov.br/ .

Entre as associações de criadores, algum amadorismo em relação à comunicação, mas nossa equipe estava atenta para atender a demanda. Eu ainda não entendo como um cabanheiro possa investir muitos recursos para o melhoramento genético de seu rebanho e venha para a Expointer sem estrutura definida de comunicação. Poderiam ampliar horizontes, tornar-se fonte para novas discussões em um mercado que precisa se expandir além das porteiras de suas propriedades ou das editorias de agronegócio. Passou a Expointer, as feiras de primavera e lá se foi a mídia. Existe espaço para mais. Basta ousar.

Um exemplo positivo acontece no Angus, onde a Carolina Behr, através da Luciana Bueno Escritório de Comunicação, se mostrou perfeita no atendimento às demandas da raça. Não me deu sossego, oferecendo com muita competência as pautas que surgiram em Esteio. No Crioulo, gente nova, como Débora de Araújo Borba, que assumiu a imensa responsabilidade de assessor os eventos da ABCCC. Substituiu Ana Smith, uma das mais conceituadas jornalistas do setor que continua com a Gadolando e, agora, toma conta da divulgação do cavalo Árabe. Agora vaí! Lá estava também a competente Regina Sakakibara (e o Gustavo, grande parceiro) pela Farsul e Nelson Moreira, com sua grande carteira de clientes que lhe possibilita pautas oportunas como, por exemplo, o recorde de negócios nos ovinos. Assessor eficaz é assim. Parabéns a todos! Ao final das contas, a chuva nos lavou a alma e nos deixou limpinhos para o sol do encerramento.

Agora, o blog volta a ativa! Tenho um baita arquivo de observações indiscretas para liberar nos próximos dias. Aguardem!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mais fotos da equipe e agregados na Expointer 2010

Não são fotos idênticas. Pequenas e importantes alterações de expressão foram capturadas pelo talentoso VILMAR ROSA.  Detalhista, habituado a fotografar animais premiados - campeões e reservados - exigiu várias poses de cada um dos animais, digo, colegas da foto. Observam por exemplo, na extrema direita, bem à frente a postura de vencedora da Bruna. Sejamos  observadores. Vai valer a pena!